PLANO DE CICLOMOBILIDADE PARA A REGIÃO OESTE DE SANTA MARIA – RS
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Monografia/TCC)
Curso ou área do conhecimento
Arquitetura e urbanismo
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Francisco Cenzi De Ré
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
Rio Grande do Sul
Município
Santa Maria
Ano da publicação
2016
Palavra chave 1
Gestão
Palavra chave 2
Planejamento
Palavra chave 3
Plano cicloviário
Descrição
O rápido crescimento das grandes metrópoles mundiais aliado ao crescimento da
frota de veículos motorizados transformaram as cidades em espaços dominados por
carros. Recentemente, a mobilidade urbana tem recebido maior reconhecimento nos
espaços de discussão e planejamento das cidades o que faz com que modais
alternativos de transporte ganhem mais visibilidade como oportunidade para mitigar os
problemas relacionados ao uso indiscriminado do automóvel nas cidades. Esta pesquisa
embasa a proposição de diretrizes para um plano de ciclomobilidade para a cidade de
Santa Maria – RS. Este modelo de mobilidade será complementar e integrado ao
transporte coletivo na forma de um plano específico para uma região da cidade, definida
a partir de análises e diagnósticos. Primeiramente, foi feita uma análise de fatores que
influenciam na utilização da bicicleta como meio de transporte, aspectos
socioeconômicos (população, renda e atividade econômica), aspectos físico-ambientais
(relevo, declividades e inclinações das vias) e aspectos legais como os definidos pelo
Plano de Mobilidade Urbana de Santa Maria. Através desta análise a região escolhida
para a primeira fase do plano foi a Região Administrativa Oeste da cidade. Após a
definição da área a ser estudada com maior profundidade, foi realizada uma análise das
vias através da Metodologia de Dixon. Esta metodologia avalia diversas variáveis de
infraestrutura para atrair o uso da bicicleta como modal de transporte, atribuindo, então,
os Níveis de Serviço para Bicicleta (NSB). Além do NSB foram consideradas as
declividades viárias na definição das melhores rotas cicláveis. Posteriormente foram
elaboradas diretrizes para a ciclomobilidade em Santa Maria e para os trechos analisados
e o traçado de uma rede de vias cicláveis preliminar para a Região Oeste de Santa Maria.
Assim, acredita-se que diversificar os modos de transporte, oferecendo condições de
segurança e conforto para o deslocamento, além do veículo motorizado individual, seja
uma maneira de atender as necessidades de deslocamento das pessoas nas médias e
grandes cidades. Além disso, promover a utilização da bicicleta para as atividades do
dia a dia é uma maneira de incluir socialmente populações que não fazem uso do
automóvel nos seus deslocamentos diários.
Palavras-chave: mobilidade urbana, plano de ciclomobilidade, planejamento cicloviário,
bicicleta, modais não motorizados.