Cartografias em trânsito: A mobilidade de bicicleta pela cidade
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)
Curso ou área do conhecimento
Administração
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Felipe Violi Monteiro
Língua
Português
Abrangência geográfica
Estadual
País
Brasil
Estado
Paraná
Ano da publicação
2019
Palavra chave 1
Cartografia
Palavra chave 2
Cicloativismo
Palavra chave 3
Micropolíticas
Palavra chave 4
Pós-estruturalismo
Palavra chave 5
Subjetividade
Descrição
Eis aqui um apanhado de experiências que objetivaram transvalorar os significados (codificações) empregados à mobilidade urbana no contexto das políticas públicas no Brasil, a partir dos territórios e subjetividades que apresentavam discursos macropolíticos em torno da bicicleta. Inicialmente, pautado nos regimes da linguagem, sob a égide da razão, sustentei a premissa de que no processo de urbanização brasileiro, a mobilidade urbana baseou-se unicamente na representação da mobilidade enquanto deslocamento, garantindo ênfase na produção e disseminação dos veículos automotores de uso individual, acarretando em uma sociedade cuja subjetividade encontra-se individualizada e à beira da paralisia. Para tanto, apresentei as múltiplas narrativas da mobilidade (da macrofísica a microfísica) e a construção dos seus significados nas políticas públicas ao longo do tempo. Entendendo espaços públicos como lugares heterotópicos imbuídos de relações de poder, a cidade apresentou-se como o entrelaçado das questões econômicas, sociais e culturais, caracterizando-se como dispositivo produtor de subjetividades ao passo que produto destas.