Limites e potencialidades do planejamento cicloviário: um estudo sobre a participação cidadã
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)
Curso ou área do conhecimento
Transportes urbanos
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Fernando Camargo Chapadeiro
Língua
Português
Abrangência geográfica
Nacional
País
Brasil
Ano da publicação
2011
Palavra chave 1
Ciclovias/ciclofaixas
Palavra chave 2
Engenharia
Palavra chave 3
Participação
Palavra chave 4
Política de transporte urbano
Palavra chave 5
Transporte
Descrição
Grande parte das políticas públicas voltadas para mobilidade urbana valorizam os deslocamentos por automóveis, deixando de lado os modos não motorizados. Os espaços tornam-se inadequados para comportar de maneira harmônica a quantidade crescente de veículos motorizados e pessoas que realizam seus deslocamentos a pé ou de bicicleta. Para encarar estes problemas são necessárias novas soluções para inserção da bicicleta no ambiente urbano de forma efetiva. Os modelos tradicionais de planejamento de transporte não são capazes de solucioná-los, pois praticamente ignoram os modos não motorizados.Considerando o que foi exposto, o problema a ser tratado no presente trabalho consiste em como vencer a dificuldade de planejar a mobilidade por bicicletas com os instrumentos disponíveis para o planejamento de transportes. A partir deste entendimento, a busca por uma participação popular nas questões urbanas voltadas para a mobilidade por bicicletas, pode ocasionar a construção de cidades com melhores formas de acessibilidade. Por meio do planejamento cicloviário participativo tem-se estruturação do conhecimento dos próprios atores locais e a combinação de estratégias que equilibram a demanda por transportes características de uso do solo, tão raros nos processos de planejamento das cidades. Após o estudo de experiências internacionais e brasileiras, apontam-se os limites e potencialidades da abordagem participativa, no processo planejamento cicloviário, foco deste trabalho.