Mobilidade urbana de Porto Alegre/RS: a participação atual e o interesse pela adesão à MODALIDADE cicloviária

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Monografia/TCC)

Curso ou área do conhecimento

Engenharia

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Pedro Henrique Wobeto Niederauer da Silva

Língua

Português

Abrangência geográfica

Municipal

País

Brasil

Estado

Rio Grande do Sul

Município

Porto Alegre

Ano da publicação

2013

Palavra chave 1

Ciclomobilidade

Palavra chave 2

Incentivo

Palavra chave 3

mobilidade urbana

Palavra chave 4

Políticas Públicas

Descrição

O crescimento das grandes cidades implica em maiores distâncias e tempos de deslocamento. Com isso, é comum o surgimento de problemas de mobilidade urbana como, por exemplo, congestionamentos, baixa aderência ao transporte coletivo e baixa qualidade das vias urbanas. Inserido neste contexto a utilização de meios de transporte não motorizados tem apresentado uma demanda crescente em diversas cidades do mundo. O presente trabalho apresenta uma estimativa de número de usuários da modalidade cicloviária para a cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, por meio de uma pesquisa de preferência. Através da revisão da literatura que aborda temas de mobilidade urbana, contextualizou-se o problema e adotaramse critérios para o delineamento da pesquisa de preferência. A pesquisa foi dividida em duas etapas. A primeira etapa visou à obtenção dos dados para a referida estimativa e abrangeu a elaboração, o teste e a aplicação do questionário de pesquisa de preferência. Foram obtidas 618 respostas, das quais 565 foram válidas para o estudo e divididas entre 243 de mulheres e 322 de homens. Na etapa subsequente, os dados foram formatados, selecionados e analisados. Verificou-se que os quatro modos de transporte mais utilizados pelos respondentes são, respectivamente, ônibus, automóvel (motorista), a pé e bicicleta. Os deslocamentos diários totais, para a maioria dos respondentes, são de até 30 km e levam até 2 horas para serem percorridos. Dos respondentes que informaram fazer algum uso da bicicleta, os do gênero masculino apresentaram maior proporção de utilização da bicicleta para fins de transporte bem como maior frequência de uso da bicicleta. Para ambos os gêneros verificou-se que não houve influência significativa da instituição da Lei Complementar n. 626 com o início da utilização da bicicleta, porém há uma parcela considerável de respondentes que informou estímulo ao uso da bicicleta quando do estabelecimento do sistema de aluguel de bicicletas Bike PoA. O estudo apontou grande potencial da modalidade cicloviária para a cidade de Porto Alegre, indicando a possibilidade de se atingir índices de utilização próximos aos de países exemplares na utilização de bicicletas.

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