Mobilidade urbana em Salvador (BA): um estudo da integração do transporte por bicicleta com o sistema metroviário
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Monografia/TCC)
Curso ou área do conhecimento
Engenharia de Transportes
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Kaíc Fernando Ferreira Lopes
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
Bahia
Município
Salvador
Ano da publicação
2019
Palavra chave 1
Integração intermodal
Palavra chave 2
Logística e transporte
Palavra chave 3
mobilidade urbana
Descrição
O modelo de planejamento que prioriza o uso do automóvel nas cidades brasileiras demonstrou-se ineficiente por conta de fatores como os constantes congestionamentos, aumento de estresse da população, perda de tempo de trabalho e poluição do ar. Na intenção de reparar e com o objetivo de reorganizar as cidades no que diz respeito à mobilidade urbana, foi criada a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), que sugere como uma das possibilidades de melhoria dos transportes, a integração modal, entre as possíveis formas de integração, é dos transportes coletivos com a bicicleta. O objetivo deste estudo foi caracterizar a integração do transporte por bicicleta com o sistema metroviário e identificar a contribuição da mesma na melhoria da mobilidade urbana com estudo de caso em Salvador, abordando a avaliação das infraestruturas nas estações do sistema metroviário e seu entorno e a pesquisa feita com usuários das estações para compreender qual a visão dos mesmos em relação à adesão ou não da integração dos modos de transporte. O método proposto foi dividido em etapas, elas foram: 1) avaliação da área de influência das estações; 2) avaliação das estações/espaços cicláveis; 3) aplicação do método de avaliação; 4) coleta de dados; 5) resultados. A pesquisa de campo foi feita nas estações metroviárias do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL), sendo que foram escolhidas as estações Aeroporto, Pernambués, Lapa e Campo da Pólvora e Pituaçu, todas localizadas em Salvador. O mapa isocrônico fornecido para avaliação do entorno e do solo permitiram compreender a área de abrangência de cada uma, sendo que foi adotada a área definida pela empresa gestora que é de 1.400 metros. As estações foram avaliadas de acordo com os mesmos critérios, mas a única que apresentou maior potencial de integração em relação aos critérios definidos no método proposto foi a Estação Pituaçu, além da obtenção de melhores resultados na entrevista realizada com os usuários no que diz respeito à adesão da integração da bicicleta com o sistema metroviário. Sincronizar os dados pesquisados na avaliação feita nas estações com os dados de respostas dos usuários se mostrou uma forma eficiente para avaliar o potencial de integração, uma vez que os usuários responderam de forma coerente com o que foi verificado na avaliação em campo. De forma geral, a existência de infraestrutura adequada é capaz de influenciar de forma direta na integração da bicicleta com o sistema metroviário, o que faz com que a atenção no momento de planejar sistemas de transportes integrados que incluam todos os modos, como a bicicleta, torna capaz de viabilizar a mesma como um modo de transporte eficiente.