Uso de inteligência coletiva para mapeamento de caminhos acessíveis na cidade
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)
Curso ou área do conhecimento
Computação Aplicada
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Valmir Luiz Marques
Língua
Português
Abrangência geográfica
Nacional
País
Brasil
Ano da publicação
2018
Palavra chave 1
Integração
Palavra chave 2
mobilidade urbana
Palavra chave 3
Pessoa com deficiência
Palavra chave 4
Planejamento
Palavra chave 5
Políticas Públicas
Palavra chave 6
Tecnologia
Descrição
As novas tecnologias de informação de comunicação (TICs) estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, especialmente a partir da comoditização do smartphone. Elas afetam diversos aspectos do cotidiano, dentre os quais a mobilidade urbana. Há aplicativos que ajudam a evitar o trânsito pesado, melhorando o deslocamento de carro, aplicativos para encontrar o melhor horário ou a melhor linha de transporte público, aplicativos dedicados aos ciclistas, para encontrar ciclovias e pontos de aluguel de bicicletas etc. Muitos desses serviços se beneficiam da inteligência coletiva (IC) dos próprios usuários para se manterem atualizados e se aprimorarem. Mas quantas destas tecnologias são pensadas e foram projetadas para ajudar na mobilidade urbana de pessoas com algum tipo de deficiência motora ou visual, para quem se deslocar pelas calçadas de nossas cidades já representa um grande desafio? Estimulada pela necessidade de resgatar a cidadania plena destes cidadãos, a pesquisa apresentada nesta dissertação teve por objetivo avaliar a utilização da IC como forma de se incrementar um sistema de mapeamento de rotas acessíveis na cidade para o deslocamento de pessoas portadoras de necessidades especiais. A partir de funcionalidades necessárias identificadas com base em duas revisões sistemáticas da literatura realizadas, foi desenvolvido um aplicativo, posteriormente validado com potenciais usuários, por meio de um questionário online. O aplicativo utilizou técnicas de IC para proporcionar a constante atualização de informações de acessibilidade vinculadas ao mapa da cidade, a partir das quais é capaz de sugerir a melhor rota. Um grupo de usuários com necessidades especiais testou o artefato com relação à sua eficácia, possibilitando indicação de ajustes necessários e eventuais melhorias futuras. Por fim, um balanço foi feito da capacidade de geração de inteligência coletiva em torno da aplicação, também com o intuito de se planejar aprimoramentos futuros.