A prática da mobilidade ativa na perspectiva do estudante universitário

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)

Curso ou área do conhecimento

Educação Física

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Fernando Junio Antunes de Oliveira Cruz

Língua

Português

Abrangência geográfica

Municipal

País

Brasil

Estado

Distrito Federal

Município

Brasília

Ano da publicação

2020

Palavra chave 1

Comportamento

Palavra chave 2

Espaço Urbano

Palavra chave 3

Mobilidade ativa

Palavra chave 4

Mobilidade Urbana Sustentável

Palavra chave 5

Planejamento

Palavra chave 6

Políticas Públicas

Descrição

A mobilidade ativa vem sendo vista como estratégia positiva para estimular comportamentos mais saudáveis, conscientizar sobre o uso racional dos espaços urbanos e do solo, desencorajar o uso indiscriminado do automóvel, além de oportunizar um transporte eficiente e sustentável que favorece aspectos de saúde de indivíduos e coletividades. A presente pesquisa tem por objetivo estudar a mobilidade ativa em suas relações com a saúde e seus determinantes sociais, a partir da realidade de estudantes de Educação Física da Universidade de Brasília. O estudo é caracterizado por método descritivo transversal, com uma amostra de 215 estudantes universitários do curso de Educação Física da Universidade de Brasília com idade média de 21,4 ± 4,6. O instrumento de medida constitui-se de questões sobre: modais de deslocamento utilizados no último mês; sistema de bicicletas compartilhadas de Brasília (+BIKE); questionário socioeconômico e; percepção sobre a mobilidade ativa “hoje”. Os dados quantitativos receberam tratamento estatístico por análise descritiva, distribuição de frequências, média e desvio padrão, e análises estatísticas de qui-quadrado e teste exato de Fisher, considerando o nível de significância em p<0,05, com o auxílio dos programas EpiInfo e SPSS. Quanto à mobilidade ativa no trajeto de e para a universidade, foram identificados baixos índices entre os estudantes, maior o uso do motorizado por classe social mais alta e, conforme decrescia a classe social, maior a utilização de transporte público e deslocamentos a pé. Maiores frequências de deslocamentos por transporte público e carro em estudantes do primeiro ano. Usuários de transporte público gastaram mais tempo do que aqueles que vêm de carro nos deslocamentos de e para a universidade. Boa parte dos estudantes indicou que praticam e querem continuar a praticar, ou pensam em praticar a mobilidade ativa. Este estudo revelou que a mobilidade ativa é pouco praticada e que há carência de sistemas de transportes que a promovam ou a integrem, além de existirem diversas determinações de ordem estrutural, ambiental e social, limitando-a. Contribuiu para estimular a discussão e a conscientização sobre as possibilidades de mudança que favoreçam a saúde e oportunizem um ambiente universitário mais saudável e sustentável.

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