Paisagem cicloviária em Porto Alegre – RS : análise do sistema cicloviário e das políticas públicas de ciclomobilidade

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)

Curso ou área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Reynaldo Lírio de Mello Neto

Língua

Português

Abrangência geográfica

Municipal

País

Brasil

Estado

Rio Grande do Sul

Município

Porto Alegre

Ano da publicação

2020

Palavra chave 1

mobilidade urbana

Palavra chave 2

Planejamento

Palavra chave 3

Plano cicloviário

Palavra chave 4

Políticas Públicas

Descrição

O presente trabalho se propõe a investigar as formas assumidas pelo Plano Diretor Cicloviário Integrado, o PDCI-POA, quando materializado no município de Porto Alegre, RS. Em 2009, através da Lei 626/2009, foi aprovado o PDCI–POA, propondo 495km de malha cicloviária para a cidade. Entretanto, até o final do ano de 2019, apenas cerca de 48,72 km de ciclovias/ ciclofaixas haviam sido implementados. Como base teórica para este tudo, foram estudadas três temáticas sobre a bicicleta como meio de transporte: a mobilidade urbana, o planejamento urbano e a paisagem urbana como local da materialização do PDCI-POA. A partir de estudos da malha cicloviária da cidade, através de dados georreferenciados, o trabalho identificou que a região central de Porto Alegre oferece um maior número de ciclovias e ciclofaixas. Tal investimento se justifica quando analisados dados de densidade populacional e número de postos de emprego, bem como de equipamentos urbanos e pontos de interesse localizados na área. Nos últimos anos, ciclovias e ciclofaixas foram executadas através do sistema de contrapartida urbana, sejam estas na área central ou periférica. A partir dos conceitos e metodologias propostos por Lynch (1960), Cullen (1961) e Salingaros (1998) foram realizadas análises em quatro trechos de infraestrutura cicloviária nas quais identificou-se que em áreas com maior poder aquisitivo, independentemente de sua localização geográfica, a infraestrutura cicloviária apresenta maior qualidade do que em regiões de menor renda. Além disso, destaca-se que as ciclovias e ciclofaixas existentes não são conectadas e, portanto, não configuram uma rede cicloviária articulada. Tendo em vista o horizonte temporal de dois anos para o encerramento do prazo para a implementação do PDCI-POA, foi elaborada uma investigação propositiva, elencando possíveis ações para implementação prioritária. A partir das análises realizadas, foi possível refletir quanto ao processo de implementação da legislação cicloviária em Porto Alegre, bem como questionar os mecanismos que a materializam na paisagem urbana.

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