Bicicletas, a nova revolução francesa
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Mobilidade urbana
Veículo
EL PAIS
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
SILVIA AYUSO
Língua
Português
Abrangência geográfica
País estrangeiro específico
País
França
Ano da publicação
2021
Palavra chave 1
Coronavírus
Palavra chave 2
Pandemia
Palavra chave 3
Planejamento
Palavra chave 4
Políticas Públicas
Descrição
Bicicletas, a nova revolução francesa
Paris aposta nas duas rodas como a chave da futura mobilidade urbana. Pandemia vem acelerando construção de centenas de quilômetros de vias exclusivas, e o número de ciclistas aumentou 62% em dois anos
A menos que caia um temporal, todas as quartas e sábados, uma dezena de futuros ciclistas pedala com mais ou menos resolução pelo campus da Cidade Universitária Internacional, no sudeste de Paris. São adultos de todas as idades determinados a aprender a montar ou a melhorar a sua técnica. E cada vez o número é maior. “Houve um boom no último ano”, disse Louis Staritzeky, que há uma década ensina a andar de bicicleta na capital francesa. Também observou uma evolução dos alunos: chegam cada vez mais pessoas que “não se sentem muito seguras na bicicleta”, mas que estão dispostas a dominá-la para fazer dela o seu meio de transporte habitual. Como Milène Jarmelus, uma mulher na casa dos 40 anos que quer trocar o bonde pela bicicleta para ir trabalhar, um conceito que até já tem uma palavra própria em francês, vélotaf, uma combinação de bicicleta (vélo) e trabalho (taf). E há outra palavra para a revolução do ciclismo em Paris: vélorrution. A Prefeitura municipal construiu centenas de quilômetros de ciclovias nos últimos anos (170 quilômetros em 2020) e o resultado é espetacular: o número de pessoas que se deslocam de bicicleta aumentou 62% em dois anos. E a pandemia de coranavírus acelera essa transformação dos hábitos pessoais e da cidade.
SILVIA AYUSO
29 MAR 2021 – 22:33 BRST