Identificação de redes cicloviárias: um estudo para Montes Claros, MG
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Fortificação e Construção
Veículo
20º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Jefferson Ramon Lima Magalhães et alii
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
Minas Gerais
Município
Montes Claros
Ano da publicação
2015
Palavra chave 1
Ciclovias/ciclofaixas
Palavra chave 2
Estudo de casos
Palavra chave 3
Infraestrutura
Palavra chave 4
Rede Cicloviária
Descrição
No contexto dos problemas de transporte urbano verificados em cidades brasileiras de
médio e grande portes, a bicicleta é um modal que satisfaz a um perfil de soluções de
transportes que alia baixo custo de implantação, sustentabilidade do ambiente urbano e o
aumento da mobilidade individual da população, especialmente a de baixo poder aquisitivo
(BARBOSA & LEIVA, 2006). Contudo, a falta de segurança das vias urbanas para a
circulação de bicicletas constitui uma barreira ao aumento das taxas de utilização desse
modal para deslocamentos pendulares no país, sendo que os conflitos de circulação entre
bicicletas e veículos motorizados no tráfego compartilhado representam a principal
preocupação de usuários do modal cicloviário (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2007).
A escassez de espaços vazios lindeiros às vias urbanas como resultado de um processo de
urbanização espontâneo e sem planejamento reduz o número de alternativas de inclusão de
rotas cicláveis nos espaços viários das cidades brasileiras (MINISTÉRIO DAS CIDADES,
2007). Dado que vias que reúnem condições de circulação inadequadas para bicicletas são
as que apresentam maior demanda potencial pelo modal (RYBARCZYK & WU, 2010), tornase necessário definir diretrizes de transporte que resultem na implantação de rotas que
proporcionem maiores níveis de conforto e segurança para os usuários (KIRNER, 2006).
Nesse contexto, métodos de nível de serviço (NS) podem ser empregados para avaliar a
qualidade dos espaços urbanos para o transporte cicloviário, a partir de características
físicas e operacionais das vias e dos conflitos de circulação percebidos por usuários de
bicicletas durante uma viagem (MONTEIRO & CAMPOS, 2011). Embora a utilização da
bicicleta seja parcialmente explicada através desses métodos, uma vez que não consideram
a influência de outros aspectos importantes (por exemplo, topografia), medidas de NS
permitem identificar as vias que reúnem as condições mais desfavoráveis para a circulação
de bicicletas e definir intervenções que poderiam ser priorizadas para torná-las mais
atrativas (KIRNER & SANCHES, 2008). A nível local, esses métodos permitem encontrar
melhores rotas entre pares de origem e destino numa rede viária (SOMENAHALLI, 2008).