Uma metodologia de análise multicritério na identificação de vias potenciais para a implantação de ciclovias em cidades de pequeno e médio porte
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Engenharia de Transportes
Veículo
Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito 2019
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Sheila Elisângela Menini , Andressa Rosa Mesquita ; Daniel da Silva Dias
Língua
Português
Abrangência geográfica
Nacional
País
Brasil
Ano da publicação
2019
Palavra chave 1
análise
Palavra chave 2
Ciclovias/ciclofaixas
Palavra chave 3
Planejamento
Palavra chave 4
Rede Cicloviária
Descrição
Os graves problemas de mobilidade, como congestionamentos e acessibilidade, enfrentados
pela maioria da população nos grandes centros urbanos, vem preocupando cada vez mais
profissionais, governos, instituições e a própria população.
A matriz, com ênfase no transporte individual motorizado – o automóvel – está esgotada. Isto
é evidente em várias partes do mundo. Assim, a capacidade das vias é sobrecarregada e
resultam na saturação do tráfego, poluição do ar, poluição sonora, atrasos e degradação do
espaço público.
O aumento do espaço destinado ao tráfego de veículos e a disponibilidade de
estacionamentos são, geralmente, apresentados como solução aos problemas de tráfego
para automóveis. De tal maneira que o espaço que pertence aos pedestres, ciclistas e
transportes públicos sofra uma redução sistemática.
É de senso comum que a solução para o bom funcionamento de uma cidade é um sistema
de transporte coletivo eficiente e que utilize, preferencialmente, uma matriz energética limpa.
Por outro lado, a utilização de meios de transportes alternativos deve ser pensada, como por
exemplo, os modos não motorizados. O modo a pé e as bicicletas, além de representarem
uma forma econômica, saudável e ambientalmente correta de locomoção, estimulam uma
mudança necessária nos padrões e hábitos da população.
A política de transportes urbanos, em particular a cicloviária, é essencial para estruturar
soluções auto-sustentáveis para as áreas urbanas. Além do preço acessível, muitas são as
vantagens da bicicleta sobre os modos motorizados. Ela contribui para a melhoria da saúde
dos usuários, sem acarretar prejuízo ao meio ambiente; pode ser utilizada como meio de
transporte ou instrumento de lazer; não requer combustível e, energeticamente, é mais
eficiente que os demais veículos; sua flexibilidade de uso é elevada, pois em situações de
congestionamentos, interrupções de tráfego ou acidentes o ciclista encontra meios de
prosseguir sua viagem.