Dimensões do espaço urbano para a ciclomobilidade: uma análise a partir do discurso de uma associação cicloativista

Tipo de publicação

Artigo

Curso ou área do conhecimento

Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais

Veículo

Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Antonio Fagner da Silva BASTOS, Sérgio Carvalho Benício de MELLO, Cedrick Cunha Gomes da SILVA

Língua

Português

Abrangência geográfica

Nacional

País

Brasil

Ano da publicação

2017

Palavra chave 1

Carrocracia

Palavra chave 2

Cicloativismo

Palavra chave 3

Espaço Urbano

Palavra chave 4

Planejamento

Descrição

As cidades modernas são caracterizadas por um histórico de planejamento urbano que privilegia o sistema da automobilidade. Tal hegemonia produziu relações desiguais nos espaços urbanos, marginalizando outros modais de transporte (e.g. pedestrianismo e ciclismo). Uma resposta a este comportamento tem sido a adoção da ciclomobilidade como forma de amenizar os problemas gerados pela soberania da automobilidade. Porém, enquanto solução ela precisa de espaços urbanos plurais onde diferentes demandas possam ser atendidas ou ao menos consideradas nas políticas de mobilidade urbana. Este artigo objetiva refletir os diferentes espaços a serem considerados ao se pensar sobre a inserção da ciclomobilidade como uma das ferramentas de promoção de mobilidade urbana. Uma análise de conteúdo foi realizada, cujos resultados foram categorizados em quatro dimensões: global, local, coletiva e particular. Para isso, utilizamos um corpus de pesquisa formado por textos extraídos do portal virtual de um grupo cicloativista. Para a dimensão global, os resultados apontam a ciclomobilidade como tendência mundial para a mobilidade urbana. Na dimensão local – cidade de São Paulo –, ela se revela historicamente renegada pela priorização da automobilidade. Já na dimensão coletiva, atores que coadunam com tais ideias estão articulados e por último, na dimensão particular, os mesmos sentem-se silenciados. Assim, mais que infraestrutura, os cicloativistas vislumbram mais participação no planejamento urbano e uma situação onde o automóvel não mais protagonize as políticas públicas de mobilidade urbana.

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