Deslocamento para o trabalho de industriários: avaliação de uma intervenção educativa para promoção do uso de bicicleta

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Tese de doutorado)

Curso ou área do conhecimento

Educação Física

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Diniz, Ilca Maria Saldanha

Língua

Português

Abrangência geográfica

Nacional

País

Brasil

Ano da publicação

2014

Palavra chave 1

Avaliação

Palavra chave 2

Infraestrutura

Palavra chave 3

Logística e transporte

Palavra chave 4

Planejamento Urbano

Palavra chave 5

Políticas Públicas

Descrição

Os benefícios para a saúde devido à utilização regular da bicicleta no deslocamento ao trabalho e lazer, são evidentes. O principal benefício individual é que enquanto se desloca de bicicleta pela cidade o cidadão exerce uma atividade física que faz bem a sua saúde, proporcionado bem estar físico e psicológico. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo avaliar a efetividade de uma intervenção educativa para promoção do uso da bicicleta no deslocamento para o trabalho. As análises foram realizadas utilizando-se o banco de dados do projeto  Deslocamento ativo dos trabalhadores, com uso da bicicleta, na indústria , o estudo foi realizado pelo SESI/SC e, financiado pelo SESI/SC/DN e CNPq, por meio do Edital SENAI/SESI de Inovação 2010.A amostra foi constituída de 932 trabalhadores, de uma empresa metal mecânica, situada no município de Joinville em Santa Catarina, Brasil. Foram sorteados aleatoriamente 464 indivíduos para compor o grupo intervenção (GI) e 468 para compor o grupo controle (GC).Os grupos intervenção e controle foram constituídos de trabalhadores que usavam e não usavam a bicicleta no deslocamento ao trabalho. Estes trabalhadores foram alocados aleatoriamente nos grupos intervenção e controle. O grupo de intervenção participou de 23 encontros durante 6 meses. A intervenção consistiu em estratégias baseadas no Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (MTMC). A intervenção constou de atividades educativas experienciais e lúdicas (palestras, vídeos, jogos). Os instrumentos de pesquisa foram compostos de questionário e protocolos validados. Foram coletados dados de variáveis sociodemográficas, comportamentais e antropométricas. As informações coletadas foram digitalizadas a partir da leitura ótica dos questionários (Software SPHYNX). As análises estatísticas foram realizadas no programa estatístico Stata 11.0 (Stata Corporation, College Station, Texas, USA). Foi utilizada a estatística descritiva, regressão logística, Qui-quadrado e McNemar com nível de confiança de 95%. Do total de 932 trabalhadores do início do estudo a perda amostral foi de 6,2%, totalizando 876 sujeitos ao final do estudo. A prevalência de uso da bicicleta no deslocamento ao trabalho foi de 44,1%. O uso da bicicleta foi associado com baixa renda e nível de escolaridade, assim como, com a distância da residência até o trabalho menor ou igual a 5 km e posse de bicicleta. Em relação à efetividade da intervenção educativa observou-se que não foram encontradas diferenças significativas entre os trabalhadores que utilizavam a bicicleta antes (p = 0,49) e depois da intervenção (p = 0,10) entre os grupos controle e intervenção. Foi observada diferença significativa pré e pós-intervenção (45,3% vs 47,5% p = 0,04) para o grupo intervenção com aumento de (2,2%) no uso da bicicleta. Conclusão: Nossos resultados evidenciaram que a intervenção para promoção do uso da bicicleta baseada no modelo transteórico foi considerada uma boa estratégia metodológica para aumentar o

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