A bicicleta nas viagens cotidianas do Município de São Paulo

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Tese de doutorado)

Curso ou área do conhecimento

Arquitetura e urbanismo

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Maria Ermelina Brosch Malatesta

Língua

Português

Abrangência geográfica

Municipal

País

Brasil

Estado

São Paulo

Município

São Paulo

Ano da publicação

2016

Palavra chave 1

Infraestrutura

Palavra chave 2

legislação

Palavra chave 3

MEIO DE TRANSPORTE

Palavra chave 4

Planejamento

Palavra chave 5

Políticas Públicas

Palavra chave 6

Sustentabilidade

Descrição

O fenômeno do recente crescimento do uso da bicicleta no Município de São Paulo, cidade não propriamente amigável à sua utilização, merece uma reflexão cuidadosa, baseada na análise detalhada dos motivos que realmente induziram esta situação. É importante que a avaliação destes fatos não induza a crer que sejam seus únicos e principais motivos o atual momento de consciência sobre a necessidade de preservação do meio ambiente e a valorização de políticas que envolvam o conceito de independência de utilização de recursos naturais. No caso paulistano, a bicicleta tem sido uma saída espontânea encontrada por um setor específico da população, como tentativa de contornar a crônica má qualidade presente na mobilidade cotidiana da cidade, decorrência direta da deficiência dos serviços de transporte público existentes. Pode-se afirmar que a constatação do aumento de uso da bicicleta em São Paulo tem sensibilizado o poder público e a sociedade, induzindo à realização de ações para seu estímulo e consolidação. Assim estão em alta como políticas públicas de transporte sustentando sua viabilidade, experiências consolidadas e bem sucedidas de muitas metrópoles no mundo, onde já se afirmou como uma boa opção de mobilidade. Entretanto esta visão poderia se tornar equivocada e comprometer o atendimento ao que é realmente necessário para uma metrópole como São Paulo, se não for precedida ou acoplada à reestruturação de todo o sistema de transportes públicos paulistanos, de forma a promover o salto de qualidade e de eficiência exigidos. Neste processo o papel da mobilidade cicloviária é muito importante e poderá ser consolidado como elemento agregador desde que respeitadas e bem exploradas suas características.

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