AVALIAÇÃO DE MÉTODOS MULTIESCALA DE ANÁLISE URBANA PARA IMPLEMENTAR SISTEMAS CICLOVIÁRIOS

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)

Curso ou área do conhecimento

Arquitetura e urbanismo

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

THIAGO MAIOLI LANZIOTTI

Língua

Português

Abrangência geográfica

Nacional

País

Brasil

Ano da publicação

2016

Palavra chave 1

Avaliação

Palavra chave 2

Ciclovias/ciclofaixas

Palavra chave 3

Sistema cicloviário

Descrição

A proposição de sistemas de mobilidade para bicicletas tornou-se foco nos últimos
anos devido aos problemas de deslocamento apresentados nas grandes cidades.
Assim, a presente pesquisa buscou explorar métodos de avaliação do espaço
urbano em diferentes escalas, a fim de verificar a aplicabilidade conjunta de tais
metodologias com o intuito de uma leitura mais eficaz da cidade, servindo de
subsídio ao planejador urbano na proposição de estruturas destinadas aos modais
não motorizados. Buscou-se avaliar quais metodologias, qualitativas e quantitativas,
aplicadas em conjunto, podem subsidiar o planejamento do transporte não
motorizado. A pesquisa dividiu-se em três partes, cada uma referenciando uma
escala de leitura do espaço urbano. A aplicação das metodologias em diversas
escalas serviu de subsídio para a definição de áreas a serem avaliadas, em que o
recorte iniciou-se na escala de cidade e finalizou na escala local, passando pela
escala de bairro. A leitura do espaço urbano utilizando diversas escalas possibilitou
melhor compreensão da área urbana como um todo e os aspectos que induzem os
usuários a utilizarem os modais não motorizados, principalmente a bicicleta. As
metodologias selecionadas demonstraram ser de fácil operacionalização e
apresentaram sinergia na aplicação conjunta. Como resultados, a presente pesquisa
elencou três metodologias, sintaxe espacial (escala de cidade), descentralidade
urbana (escala de bairro) e nível de serviço qualitativo (escala local). Essas
aplicadas conjuntamente, apresentaram como resultados a possibilidade de leitura
do ambiente urbano similares aos estudos tradicionais. A sintaxe espacial indicou os
eixos de maior conectividade e maior movimento de pessoas, já através da
descentralidade foi possível definir o poder de atração de usuários para determinado
local e o nível de serviço qualitativo possibilitou a avaliação da infraestrutura
existente assim como a urbanidade do local. Este conjunto tornou o processo de
estudo mais dinâmico em relação ao tempo desprendido pelas aplicações
tradicionais, o que reflete nos custos operacionais para a produção de planos
urbanísticos destinados aos modais não motorizados.

PALAVRAS-CHAVE: Mobilidade urbana. Transporte não motorizado. Planejamento
urbano.

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