Mapa da Motorização Individual do Brasil

Tipo de publicação

Relatório de Pesquisa

Tipo de autoria

Instituição pública

Nome do autor

Observatório das Metrópoles

Língua

Português

Abrangência geográfica

Nacional

País

Brasil

Ano da publicação

2019

Palavra chave 1

Carrocracia

Palavra chave 2

Logística e transporte

Descrição

É visível que as cidades brasileiras estão cada vez mais abarrotadas de
automóveis e motos. Como em outras partes do mundo, o carro privado tornase
o modo de transporte dominante, enquanto a moto se tornam a alternativa
para populações de menor renda. Apesar da presença desses veículos na
sociedade brasileira desde a primeira metade do século XX, a motorização
individual, entendida como o processo resultante da presença dominante dos
meios de transporte individuais motorizados sobre os demais, é algo mais
recente. Esse processo é marcado pelo crescimento inédito em termos de ritmo
e volume da frota de veículos automotores.
Embora a motorização seja caracterizada como um fenômeno generalizado, há
diferenças regionais e territoriais importantes com efeitos importante sobre as
fomas de se pensar as políticas públicas. Em valores absolutos, por exemplo, o
aumento da frota de automóveis ainda está concentrado nas maiores cidades e
regiões metropolitanas. Municípios de menor porte populacional, por outro
lado, apresentam crescimento relativo e ritmos de crescimento mais elevados,
sobretudo após 2010. Entre 2008 e 2018, período considerado nesse relatório, o
total de automóveis no Brasil passou de 37,1 milhões para 65,7 milhões. Sendo
que as 17 principais regiões metropolitanas são responsáveis por 40% desse
crescimento. Ou seja, as cidades que enfrentam os piores problemas de trânsito
e transporte continuam recebendo boa parte da carga de novos automóveis
que passaram a povoar as ruas nos últimos anos.
Já a frota de motos, nesses dez anos, passou de 13 milhões para 26,7 milhões,
mas, nesse caso, tanto o maior aumento absoluto como o crescimento relativo
mais expressivo acontecem nas cidades menores. Contundo, como veremos,
são também bastante significativos nas periferias metropolitanas.

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