Cidades de Pedestre – A caminhabilidade no Brasil e no mundo

Tipo de publicação

Livro

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Victor Andrade e Clarisse Linke (orgs.)

Língua

Português

Abrangência geográfica

Internacional/Mundial

Ano da publicação

Sem data

Palavra chave 1

CAMINHABILIDADE

Palavra chave 2

Outra

Descrição

Entre os temas emergentes do século XXI, um dos mais importantes e estratégicos
para a promoção da qualidade de vida nas cidades é o pedestre.
O conceito de caminhabilidade – proveniente do inglês walkability – trata deste
tema ao definir atributos, no ambiente construído, convidativos ao caminhar,
tais como acessibilidade, conforto ambiental, atratividade de usos, permeabilidade
do tecido urbano, entre outros. Essas características influenciam a
predisposição das pessoas caminharem.
Caminhar é a forma mais democrática de se locomover. A liberdade de movimento
é inerente ao pedestre e seu caminhar. O pedestre executa sua coreografia
diária se movendo com fluidez e, com isso, propicia vitalidade às cidades, tornando
os espaços mais democráticos. No caminhar cotidiano, o pedestre se apropria do
espaço construído e tem a percepção ampliada para os detalhes da paisagem.
Pedestres são crianças, adultos e idosos; são mulheres e homens. Pedestres
podem ter limitações de locomoção permanentes – limitações físicas, como
deficiências motoras e de visão; ou temporárias, como transporte de carrinhos
de bebês, crianças de colo ou cadeiras de rodas.
A consolidação do modelo de urbanização focado em uma mobilidade
baseada no transporte motorizado se deu em meados do século XX. Cidades
foram exponencialmente expandidas e infraestruturas implantadas
para apoiar a circulação urbana motorizada. Esta tendência teve e tem
impacto deletério nas condições de deslocamento dos pedestres. O resultado
deste fracassado modelo é crítico para os habitantes de cidades contemporâneas:
espraiamento urbano e segregação, além de longas jornadas
casa-trabalho gerando cansaço, depressão e desperdício de energia.
A multiplicação de veículos particulares motorizados tem levado a níveis
alarmantes de emissão de poluentes locais e globais, com impactos diretos
na saúde pública e no clima.

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