Após o anúncio de cortes no orçamento feito recentemente pelo governo da França, um grupo de pesquisadores cruzou dados de vários estudos e pesquisas para provar o potencial ainda inexplorado da bicicleta para a saúde e o clima. O plano para reduzir os gastos estatais em 10 bilhões de euros incluiu o corte de 2,2 bilhões no orçamento para ecologia, desenvolvimento e mobilidade sustentável. 

O estudo mostra que, embora a saúde tenha tido uma redução bem menor, de 70 milhões de euros, cortar fundos para a mobilidade sustentável prejudica e muito a saúde pública e ainda aumenta as emissões de gases de efeito estufa. De acordo com o artigo, estudos recentes sobre o uso de bicicletas na França revelam que os franceses ainda pedalam pouco. 

A média é de 2 km por semana. Outro estudo revelou que, em 2019, o uso da bicicleta evitou cerca de duas mil mortes e seis mil casos de doenças crônicas, gerando uma economia de cerca de 200 milhões de euros em custos médicos diretos e 4,8 bilhões de euros em custos intangíveis, como danos emocionais e perda de produtividade. 

Imaginando um cenário em que 25% das viagens de carro de menos de 5 km fossem feitas de bicicleta, 1.800 mortes adicionais seriam evitadas, economizando 2,6 bilhões de euros em custos de saúde social e reduzindo as emissões de CO² em 250 mil toneladas por ano. Implementar uma transição de baixo carbono poderia evitar cerca de 10 mil mortes por ano até 2050, resultando em benefícios econômicos de 40 bilhões de euros. 

Perder essa oportunidade seria um grande erro. 

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• Veículo: Bicicleta News Aliança Bike
• Título original: Grupo de pesquisadores franceses afirma que o país poderia economizar 40 bilhões de euros na saúde ao investir mais na mobilidade por bicicleta
• Data de publicação original: 03/07/2024
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