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Uma mãozinha no pedal: por que cresce o interesse por bikes elétricas na pandemia

Parte do grupo de risco da covid-19, a produtora Ariane Laubin, 40 anos, fez uma conta simples: por R$ 250 ao mês, gastaria pouco mais de R$ 8 ao dia para alugar uma bicicleta elétrica. É centavos a menos do que duas passagens de ônibus para o trabalho (R$ 4,55 por trajeto), e ainda ganharia uma opção de transporte para outros percursos pela cidade.

Ariane não está sozinha. Em Porto Alegre, diferentes empresas relatam ter triplicado a procura por bicicletas elétricas durante a pandemia. Elas acompanham uma tendência internacional nas metrópoles e vêm para solucionar dois problemas, o da mobilidade – em que se revelam mais rápidas e exigem menos esforço do que as bicicletas normais – e o do exercício físico diário frente ao receio de frequentar espaços fechados.

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