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Por todo o Brasil, entregadores se organizam por direitos
Desde manifestações contra violência policial em abordagens em Porto Alegre, até sabotagem contra bicicletas do Itaú contra os preços de aluguel abusivos no Rio de Janeiro, os entregadores e motoboys têm se organizado e lutado por direitos em todo o Brasil no mês de outubro. Motoboys protestaram no dia 17/10 em frente à sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), após o entregador Paulo Roberto Severo Vieira Junior, de 30 anos, ter sido agredido por policiais durante uma abordagem no trânsito. Os trabalhadores ergueram no local uma faixa onde se lia Respeita o motoboy! Motoboy não é bandido!.
Trabalhador de entrega há cinco anos, Douglas Benites, membro do sindicato dos motociclistas profissionais, participou do protesto e afirmou ao Correio do Povo (do monopólio de imprensa Grupo Record), que a categoria precisa fazer uma média de 15 horas diárias para conseguir levar “arroz, feijão, carne para o sustento da família e pagar o aluguel”. Após a manifestação na EPTC, os trabalhadores seguiram em passeata pela cidade.
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- Veículo: A Nova Democracia
- Data de publicação original: 18/10/2022
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