Mobilidade urbana e a oportunidade das eleições
Por Clarisse Cunha Linke
Sem transporte público coletivo, não temos cidade. Vereadores e vereadoras, prefeitos e prefeitas têm a responsabilidade crucial de desenvolver e aprimorar marcos regulatórios e políticas
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A mudança climática não é mais uma mera conjectura, e sim uma realidade vivenciada pela população em todo o mundo. Somente em 2023, no Brasil, tivemos mais de 1.000 desastres naturais, incluindo inundações e ondas de calor, um número recorde. Estamos mais atentos aos alertas emitidos pelos órgãos públicos. Adaptamos nossas rotinas diárias conforme as previsões meteorológicas. Imagens de veículos submersos, árvores caídas e pessoas passando mal dentro de ônibus lotados e sem ar-condicionado se tornaram comuns, refletindo o impacto direto das mudanças climáticas em nosso cotidiano.
À medida que nos aproximamos das eleições municipais, é crucial entender o papel da mobilidade urbana nesse contexto. Como garantir que os sistemas de transporte contribuam para tornar nossas cidades resilientes diante das pressões climáticas? Nos próximos seis meses, os candidatos ao Legislativo e Executivo municipais apresentarão suas propostas, e a mobilidade ocupará um dos espaços centrais dos debates, como tem sido nos últimos anos. Porém, é chegada a hora de ir além das meras discussões retóricas e avançar com soluções concretas para melhorar a vida da população. Proponho algumas prioridades para nossa reflexão, destacando a mobilidade como um direito fundamental e uma estratégia crucial para melhorar a qualidade de vida em meio à emergência climática.
Publicação original
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- Veículo: Nexo Jornal
- Data de publicação original: 19/05/2024
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