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Nova York tira das sombras os entregadores de comida

Prefeitura negocia com sindicato e regulamenta por lei as condições de trabalho de 65.000 entregadores em domicílio, um setor em expansão graças à pandemia de covid-19. Os entregadores são o degrau mais baixo na escala da metrópole – majoritariamente imigrantes, muitos deles clandestinos –, mas, graças a um pacote de leis aprovado no fim de setembro pela Prefeitura de Nova York, eles agora contam com um mínimo respaldo legal frente a um mercado bilionário, dominado pelos algoritmos e carente de interlocutores, dada a impossibilidade manifesta de negociar com um aplicativo.

A iniciativa municipal, inédita nos EUA, pode estabelecer um precedente para a regulação de um setor em pleno desenvolvimento, no qual a falta de proteção e direitos – até o de ir ao banheiro – é a norma. O respaldo político e administrativo prova também que a crescente organização de muitos coletivos oferece paulatino resultado em um país muito resistente à luta sindical, embora esta goze da simpatias do presidente Joe Biden. E também que a democrata Nova York é um laboratório de avanços sociais.

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