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Ciclovias em SP: legado positivo supera defeitos

A estudante universitária Lis Levisky “nasceu” como ciclista quando a cidade já contava com 380 km de ciclovias e faixas exclusivas, o que a permitiu começar aos 15 anos a percorrer os 7 km que separam sua casa, na Vila Sônia, da escola no Alto de Pinheiros. “Eu não me atrevia pegar avenidas dividindo espaço com os carros”, comenta. “Já deixei de ir a lugares por não ter ciclovia ou similar, por ser mais perigoso, além das ruas esburacadas e mal iluminadas; se não fosse toda essa estrutura, certamente eu levaria mais tempo para adotar a bicicleta como meio de transporte, ou talvez nem tivesse conseguido fazer”.

Lis reflete parte da realidade das ciclovias, que como revelado na primeira reportagem desta série, apesar de necessária e sinal de progresso na avaliação de especialistas, acaba deixando de fora a integração das periferias, que historicamente fazem maior uso da bicicleta como meio de transporte por questões econômicas.

Estudos feitos pelo Centro de Estudos das Metrópole (CEM), ligado à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, apontam que a renda dos moradores a 300 metros das ciclovias e ciclofaixas é 43% maior do que a média da cidade de São Paulo. No entorno das estações de bicicletas compartilhadas essa diferença sobre para 223% maior do que a média.

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