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Ciclistas enfrentam barreiras nas cidades e insegurança é maior para as mulheres

para as mulheres a insegurança é ainda maior, como já apontava, em 2016, Marina e integrantes da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade). Em uma pesquisa sobre Mobilidade por bicicleta e os desafios das Mulheres de São Paulo, as cicloativistas mostravam que os três maiores medos eram o de compartilhamento das vias públicas com carros, a colisão e o atropelamento.

A pesquisadora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Letícia Lemos também lembra à repórter Dayane Ponte que a decisão sobre o uso do espaço público passa também pelo medo das mulheres em terem seus corpos violados. Entre as medidas que podem oferecer maior segurança aos ciclistas nas cidades estão as ciclofaixas e ciclovias. “A princípio isso oferece mais segurança contra os carros, atropelamentos, choque com qualquer veículo motorizado. Mas ela não necessariamente oferece proteção contra assaltos, assédios e problemas desse tipo que continuam existindo”, adverte Letícia.

Em um “mundo ideal”, ressalta ainda o ciclousuário e professor da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva, “nem precisaria de tanta ciclovia porque haveria por parte dos motoristas um convívio e um respeito. Mas enquanto não houver, a ciclovia é, digamos, um processo de transição”, explica.

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