Levantamento do WRI mostra mudanças na mobilidade urbana em capitais após impacto da pandemia
Pesquisa pela internet ainda em andamento, realizada pelo Centro de Excelência BRT+, com apoio do WRI Brasil, mostra alguns resultados prévios do impacto da pandemia do coronavírus no comportamento das pessoas diante da mobilidade urbana em várias cidades do mundo. O trabalho inclui as capitais brasileiras Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.
Apesar de ainda não se poder afirmar o quanto, nem quais, das mudanças de hábito do cidadão vieram para ficar, o que os primeiros resultados apontam é que, de fato, a pandemia mudou a forma como as pessoas passaram a se deslocar nas cidades. Uma das primeiras constatações é quanto à divisão modal: cresceu nas capitais brasileiras a representatividade dos carros por aplicativo, ao passo que caiu a do transporte coletivo. O WRI divulgou alguns resultados de uma etapa ainda intermediária, que não necessariamente representa o comportamento da população como um todo.
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CARROS E BICICLETAS
Outros modos de transporte também sofreram alterações significativas, como é o caso do uso da bicicleta em Fortaleza, que acusou aumento de 20% no uso, enquanto 10% diminuíram. Já no Rio de Janeiro, enquanto 30% das pessoas aumentaram o uso do carro próprio, 15% diminuíram. Segundo avaliação preliminar do WRI, esses dados podem indicar tendência de maior utilização desses meios de transporte em um cenário pós-pandemia, caso esses hábitos se consolidem.
Publicação original
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- Veículo: Diário do Transporte
- Data de publicação original: 03/11/2020
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