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As elétricas já são 14% da produção de bikes na Itália e cicloturismo movimenta 3,4 bilhões de euros no país

Na terceira edição do Ecosistema della Bicicletta, o banco italiano Ifis apresenta um estudo sobre o setor no país com foco em dois pontos: o cicloturismo e as bikes elétricas. No geral, o relatório aponta um aumento de dois bilhões de euros (cerca de 10,8 bilhões de reais) na receita da indústria em 2022, com previsão de crescimento de 6% neste ano.

Apontado como um dos fatores que mais impulsionam o setor ciclístico na Itália, o cicloturismo movimentou cerca de 3,4 bilhões de euros (18,5 bilhões de reais) no ano passado. Se contadas as viagens em que a bicicleta foi usada em algum momento sem ser o meio de transporte exclusivo, esse valor mais que dobra, indo para 7,4 bilhões de euros (40,2 bilhões de reais).

Segundo o estudo, dos 6,3 milhões de turistas que usaram uma bike na Itália em 2022, 1,9 milhão foi exclusivo para o cicloturismo, dos quais 37% eram italianos e 63% estrangeiros. As maiores despesas nessas viagens foram com hospedagem (42%), alimentação (23%), vestimentas (15%) e lazer e cultura (9%).

Outro fator de incentivo ao ciclismo apontado pelo Ecosistema della Bicicletta é o crescimento do mercado de bikes elétricas. O relatório mostra que, de 2019 a 2022, a taxa média anual de aumento da produção de bicicletas elétricas foi de 21%, representando 14% do total de bikes fabricadas na Itália (até 2017 essa taxa era de 1%).

Além desses dois highlights, o estudo do banco Ifis faz um amplo balanço do mercado na Itália, com um mapa onde se concentram as fábricas e os negócios do setor, além de dados sobre importação, exportação e distribuição. E todo relatório leva em consideração o caráter sustentável econômico e social da bicicleta.

Leia mais: https://bit.ly/biciifis

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