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Mobilidade como Serviço depende avanços básicos para decolar em 2023

A regulação sobre o compartilhamento de dados e maior facilidade de pagamento despontam como principais desafios na Mobilidade como Serviço para 2023, segundo especialistas no setor. A presença do sinal 5G nas capitais tende a contribuir com a qualidade do transporte, mas antes é preciso melhorar coisas mais essenciais que o sinal de internet.

“Ainda há desafios mais básicos. O conceito de Mobilidade como Serviço está associado ao uso de novas tecnologias, de plataformas de mobilidade e a integração entre modal, informações e pagamentos. Isso pressupõe a colaboração muito intensa entre o poder público, operadores de transporte coletivo e serviços por aplicativos. É essencial a regulação sobre o compartilhamento de dados. Hoje, há uma série de serviços com plataformas próprias, disputando os mesmos usuários, e não há compartilhamento de dados. Falta a regulação e estabelecimento de ambientes, com regras claras e participação de diferentes atores”, afirma Iuri Moura, gerente de projetos de desenvolvimento urbano do Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP).

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