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Circuito de cicloturismo Raízes Coloniais é inaugurado no Vale do Rio Pardo (RS)

Com uma variedade de serviços e apoio da comunidade local, o circuito é a mais nova alternativa de cicloturismo do estado

 

O circuito Raízes Coloniais finalmente será inaugurado no próximo sábado, dia 17 de dezembro. Com 298 km, o percurso conta com o que há de melhor na riqueza cultural do Vale do Rio Pardo. Idealizado pelo Santa Ciclismo em parceria com a Emater/RS e a Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), o trajeto percorre municípios que compartilham de diversas tradições enraizadas pelas mais variadas culturas que colonizaram a região.

Segundo o gestor técnico do clube Santa Ciclismo, Carlos Correa da Rosa, a ideia partiu do fortalecimento do setor de ecoturismo pós pandemia, que incentivou a criação e reestruturação de roteiros cicloturisticos por todo o Rio Grande do Sul.

 

O Circuito

 

A trilha de longo curso inicia e termina no município de Santa Cruz do Sul. A escolha pelo município se deu devido à estrutura da cidade para hospedagem, além da malha cicloviária local que facilita o deslocamento de ciclistas até o ponto de partida. Ao todo o trajeto contempla 9 municípios, divididos em zonas rurais e urbanas, passando por Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e Rio Pardo.

Nas estradas rurais, ciclistas terão contato direto com agricultores familiares que foram assessorados pela Emater/RS. Carlos conta que desde o início o projeto foi classificado como turismo de base comunitária, ou seja, todas as pessoas envolvidas participaram da estruturação, desde o pequeno produtor à grande rede hoteleira. Isso facilitou o que o gestor chama de “ponto amigo do ciclista”.

“Entramos em contato com esses agricultores familiares que se encontram na rota do circuito e realizamos uma espécie de treinamento para receberem, da melhor forma, a demanda de ciclistas”, conta o gestor.

Sinalizado como trilha autoguiada, o circuito conta com cerca de 160 encruzilhadas que dispõem de placas físicas de identificação. Além disso, desde o início desta semana – que antecede o lançamento – o trajeto passou a receber também uma sinalização integrada ao ambiente, feita por meio da marcação de mourões, pedras e árvores com tinta ecológica. O gestor ainda destaca a possibilidade de futuramente o circuito integrar a Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso (Rede Trilhas).

“Recentemente, quando surgiu a possibilidade de integrarmos a Rede Brasileira de Trilhas, toda a nossa sinalização já estava pronta para ser instalada. Mas não descartamos a possibilidade de futuramente reestruturarmos o emplacamento”, conta Carlos.

 

Estrutura

Como todo bom circuito, o Raízes Coloniais também contará com uma identidade própria. Segundo Carlos, fora o mapa físico, o caminho terá um site online com todas as informações sobre o trajeto, roteiros, hospedagens e alimentação. Outro ponto a ser destacado é que pelo site será possível solicitar o passaporte para aqueles que completarem o trajeto. A retirada do material deverá ser feita no hotel Antonio’s, em Santa Cruz do Sul, que é parceiro oficial do circuito.

No dia do lançamento, a rota também estará disponível no aplicativo Strava. O projeto ainda oferece um seguro de vida. No site, o ciclista poderá escolher quais etapas deseja percorrer e solicitar o serviço de seguro para cada uma delas. A cobertura assegura custos médicos, invalidez permanente e despesas odontológicas.

“Como diz o gaúcho, não estamos imunes a nenhum tipo de incomodação. Quem promove um evento sempre está com alguma responsabilidade civil, e é por isso que a coordenação dá todas essas possibilidades ao ciclista”, explica Carlos.

No evento de lançamento, a prefeitura de Santa Cruz do Sul disponibilizará um micro-ônibus para jornalistas regionais em uma espécie de “famtour” que percorrerá uma parte do percurso. O veículo sairá às 13h do Parque da Oktoberfest e por volta das 15h30 da tarde, em um determinado ponto do trajeto, o micro-ônibus acompanhará um grupo de ciclistas por cerca de 3 km até o Sítio Sete Águas. No local, ocorrerá a abertura oficial do circuito Raízes Coloniais, com a presença de autoridades locais, jornalistas e ciclistas.

“Para o ano que vem estamos pensando em um seminário regional de lançamento, mas isso ainda precisa ser estruturado”, finaliza Carlos.

 

SERVIÇO

Início e fim do circuito:
Centro de Cultura Francisco Frantz localizado junto a Praça Siegfried Heuser, centro de Santa Cruz do Sul – RS.

Entidade gestora da trilha:
Clube Santa Ciclismo

Percurso:
297 km

Duração:
5 dias

Altimetria acumulada: 5.639 m

Contatos: @santaciclismo
Outras informações serão divulgadas após o lançamento.

 

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PUBLICAÇÃO ORIGINAL
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