Uma ótima forma de conhecer novos lugares na cidade é de bicicleta. Gosto de pedalar nos fins de semana para bairros que não costumo frequentar, conhecer novas ruas e avenidas, ciclovias, praças, parques, estabelecimentos comerciais. Além de me exercitar, vivencio melhor a cidade, presto mais atenção a detalhes que considero interessantes, e fico sabendo de novos locais para comer, beber, encontrar amigos, relaxar.
Um dos destinos preferidos são praças e parques – tanto novos, como os já frequentados – e recentemente vários foram inaugurados, muitos dos quais não tive oportunidade de conhecer durante a pandemia. É muito satisfatório ver um novo local público para lazer onde antes havia um presídio, um terreno baldio, um empreendimento demolido, ou mesmo uma praça existente que estava abandonada e foi reformada. Em alguns lugares a obra ou reforma nem terminou, e o espaço já está sendo utilizado por crianças e jovens para empinar pipa, brincar nos novos parquinhos, andar de bicicleta, skate, patins, ou patinete. Adultos também praticam esportes nas calçadas, areninhas, quadras ou nos equipamentos para exercícios.
É comum ver piqueniques, festas de aniversário, ou apenas pessoas reunidas batendo papo com seu isopor e suas bebidas. Além de outras atividades como os ensaios fotográficos familiares ou de formatura. Em alguns lugares, o espaço é aproveitado por inúmeros vendedores ambulantes, que parecem conseguir muitas vendas de comidas e bebidas nestes locais. Em outros, há feiras organizadas, dos mais variados produtos, com barracas padronizadas, vendedores de marcas famosas devidamente cadastrados, e atrações musicais gratuitas.
Mas ainda tem gente que só frequenta lugares nos shoppings alegando a insegurança da cidade, e argumenta que a juventude de hoje não quer sair da frente das telas. Nestes lugares públicos, ocupados por pessoas, não existe insegurança, e tem espaço para crianças e jovens brincarem sem medo de atropelamentos. Quando a cidade constrói espaços de qualidade para as pessoas, elas ocupam.
 Por Felipe Alves
Por Felipe Alves Ao navegar no Observatório da Bicicleta você concorda com os
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