|

Caminhos transformadores para a mobilidade urbana

Historicamente, as políticas de mobilidade das nossas cidades e metrópoles apostaram no automóvel como resposta às demandas da urbanização acelerada do país. As consequências da desconsideração do transporte público coletivo enquanto caminho prioritário, transformador e equitativo para ampliar o acesso à cidade são hoje vistas e sentidas em múltiplas perspectivas. Os investimentos mais baixos no modo coletivo, comparados ao individual, geraram sistemas de transporte público altamente vulneráveis a crises econômicas, penalizando a população mais pobre, principalmente moradores de favelas e periferias. Nesse cenário, a ativação de políticas coordenadas de mobilidade baseadas em equidade e justiça social é urgente para a superação de uma crise urbana agravada pela pandemia de Covid-19. E, também, para uma retomada do desenvolvimento nacional liderada, necessariamente, por forças progressistas.

Com a queda na demanda – algo que já ocorria mesmo antes da pandemia – e consequentemente redução na receita tarifária, os serviços de transporte público têm enfrentado momentos ainda mais dramáticos desde 2020. Inquestionavelmente, a maior crise de sua história. Dada a centralidade das receitas tarifárias para custear os sistemas e a busca pouco efetiva por parte dos governos em todas as esferas por alternativas, não é exagero afirmar que o transporte público no país está à beira de um colapso, um “apagão”.

[... continue a leitura na Publicação Original]

Publicação original

Para resguardar os direitos autorais da autoria, leia o restante da matéria e acesse os créditos do texto e da imagem/fotografia na publicação original:

  • Veículo: Le Monde Diplomatique
  • Data de publicação original: 27/07/2022
  • Endereço: Clique para acessar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *