Impactos da crise do coronavírus para as lojas de bicicletas

Tipo de publicação

Relatório de Pesquisa

Tipo de autoria

Outra

Nome do autor

Aliança Bike - Associação Brasileira do Setor de Bicicletas

Língua

Português

Abrangência geográfica

Nacional

País

Brasil

Ano da publicação

2020

Palavra chave 1

Comércio

Palavra chave 2

Coronavírus

Palavra chave 3

Economia

Palavra chave 4

Logística e transporte

Palavra chave 5

Mercado

Descrição

A Aliança Bike, Associação que reúne fabricantes, importadores, distribuidores e lojistas do setor de bicicleta, realizou uma pesquisa para entender o tamanho do impacto da pandemia no varejo deste setor. Ao todo 161 lojistas de 17 Estados do país responderam sobre o movimento em seus comércios no período que vai de 15 de março a 15 de abril.

Em decorrência do reconhecimento dos serviços de mecânica de bicicleta como essenciais, 86% dos estabelecimentos estão mantendo as oficinas funcionando. Pouco mais da metade dos respondentes (57,7%) sentiu aumento de demanda em algum produto ou serviço oferecido em sua loja.

Para as lojas que tiveram aumento na demanda de algum produto ou serviço, 24% delas se deu no serviço de revisão (mecânica) da bicicleta e 20% sentiu as vendas de bicicletas inteiras crescerem. Mas foram os rolos, um acessório que permite treinar com a própria bicicleta dentro de casa, o que mais surpreendeu o comércio nesse período: 250% foi o crescimento médio de vendas nas lojas pesquisadas.

A queda no faturamento também foi sentida pela maioria dos entrevistados, sendo que para a metade, a queda foi de 50% e para 1/3 das lojas, a queda foi de 70%. Somente 6% das lojas registraram aumento no faturamento no período.

Problemas com atraso por parte dos fornecedores foi o relato de 3/4 dos lojistas consultados e 1/3 das lojas tiveram problemas de cancelamento de prestadores de serviço. Já 70% dos lojistas respondentes tiveram problemas com cancelamentos de pedidos feitos por clientes.

Para enfrentar a crise, metade dos lojistas adotou férias compulsórias de uma parte dos funcionários ou redução da jornada de trabalho. O salário integral foi garantido por 3/4 dos lojistas e a demissão de parte dos funcionários ou todos eles, foi a medida tomada por apenas 30% dos respondentes. Ao contrário de outros setores, o home office não foi adotado por nenhum dos funcionários de 70% das lojas de bicicletas.

Saiba mais acessando o estudo disponível no link.

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