Enquanto os impactos do novo coronavírus aumentam, a micromobilidade preenche espaços

Tipo de publicação

Artigo

Curso ou área do conhecimento

Mobilidade urbana

Veículo

ITDP BRASIL

Tipo de autoria

Instituição da Sociedade Civil

Nome do autor

ITDP

Língua

Português

Abrangência geográfica

Nacional

País

Brasil

Ano da publicação

2020

Palavra chave 1

Coronavírus

Palavra chave 2

Espaço Urbano

Palavra chave 3

mobilidade urbana

Palavra chave 4

Políticas Públicas

Descrição

Enquanto os impactos do novo coronavírus aumentam, a micromobilidade preenche espaços
01/04/2020 Por ITDP Brasil

Com uma pandemia global interferindo diariamente na rotina das pessoas, muitas coisas estão mudando – inclusive a maneira como estamos nos deslocando. Com o objetivo de ajudar as cidades a definirem suas infraestruturas e fortalecer diversos modos de transporte, o ITDP apresenta a definição de micromobilidade.
No momento em que esse texto é escrito, o novo coronavírus (COVID-19) está interferindo na rotina das pessoas de diferentes formas, inclusive restringindo não somente as viagens diárias feitas por lazer, mas também as que são realizadas de casa para o trabalho. Enquanto a maioria das recomendações limitam os deslocamentos, a possibilidade de optar por modos de viagens confiáveis e acessíveis importa mais do que nunca.

A cidade de Nova Iorque, por exemplo, está abrindo mais espaços para os ciclistas e para os usuários da micromobilidade nas ruas com o objetivo de apoiar o aumento repentino no uso dos modos de transportes individuais nos deslocamentos de curta distância. Em Bogotá, na Colômbia, foram adicionados 76 quilômetros de ciclovias praticamente do dia para noite com a finalidade de acomodar mais ciclistas e manter o distanciamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cidade do México e Londres estão percebendo os benefícios de anos de investimento na expansão da rede cicloviária e estão trabalhando para tornar permanentes as medidas temporárias dedicadas aos ciclistas. Curiosamente, há histórias em todo lugar de pessoas que repensaram as viagens e optaram por utilizar bicicletas e patinetes onde esses modos estão disponíveis.

Essa questão importa não apenas para a situação provocada pela disseminação da COVID-19, mas também para a resiliência geral de uma cidade. Seja durante uma pandemia global, ou por conta de tempestades severas, em vista da má qualidade do ar ou devido aos outros efeitos das mudanças climáticas, as cidades continuarão sendo confrontadas e terão que encarar os desafios com medidas que promovam adaptação. Para manter as cidades em movimento, é preciso oferecer todas as opções disponíveis: ônibus, metrô, táxis compartilhados, caminhadas e, é claro, a micromobilidade, que deve fazer parte do plano de resiliência de todas as cidades.

Essa pandemia ajuda a perceber que os veículos leves, como a bicicleta, são importantes e nos permitem andar pela cidade com segurança e resiliência.
O que é micromobilidade?
Micromobilidade é um termo que recentemente passou a ser utilizado por urbanistas, planejadores e também no mundo da tecnologia. No entanto, não há um consenso sobre o que realmente significa micromobilidade. O ITDP, em consulta com a comunidade de transporte sustentável, desenvolveu uma definição de micromobilidade que descreve a crescente família de veículos pequenos e leves que operam em velocidades abaixo de 25 km/h e são ideais para deslocamentos de até 10 km de distância.

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